terça-feira, 19 de julho de 2016

Calamidade na falta de medicamentos

Em nossa ultima postagem falamos sobre a crise econômica brasileira, que também vem afetando setores como a saúde dos brasileiros.  Sem dinheiro, muitos estados reduziram o fornecimento gratuito de remédios caríssimos e de extrema importância para o tratamento de doenças graves e os pacientes não aguentam mais ouvir explicações sobre a falta de estoque. 
Entre os medicamentos ausentes estão desde os do dia a dia, como dipirona e paracetamol, até medicamentos como o clonazepam (o rivotril) e a predinisona (corticoide usado no tratamento de doenças de sistema imune)
O MP aponta ainda que faltavam medicamentos considerados básicos e de uso frequente por crianças e idosos, como antibióticos (amoxilina e azitromicina), antitérmicos (dipirona, ibuprofeno e paracetamol), e remédios para hipertensão. Em pelo menos três unidades não havia remédio contra verminose, o albendazol, medicamento básico e de baixo custo. 
Devido á isso a população que dependem de trais medicamentos para seus tratamentos não podem contar com a ajuda do governo para ter  disponíveis os medicamentos. Muitas vezes essas pessoa não tem condições de comprar seus propios medicamentos. 

Devido a crise, sofrem os que mais precisam

Os pacientes renais que precisam fazer hemodiálise para sobreviver são as mais novas vítimas da crise na saúde pública: clínicas conveniadas ao SUS afirmam que a prefeitura não vem fazendo o repasse das verbas há meses, e dizem que, sem o dinheiro, podem fechar e deixar milhares de pacientes sem atendimento.
No Estado do Rio, 9.700 doentes renais fazem hemodiálise, quase todos atendidos em clínicas conveniadas ao SUS. Na cidade do Rio, são 22 clínicas, e todas reclamam das mesmas dificuldades o atraso no repasse de verbas. A verba do governo federal é distribuída pelas prefeituras. No início de março, 18 clínicas ainda não receberam os meses de novembro e dezembro.
São 80 pacientes esperando na fila para começar o tratamento na rede pública. Uma das clínicas tem capacidade para atender 120 novos pacientes, mas no orçamento não cabe nem um a mais.