quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Prioridade aos Brasileiros

Segundo os dados do Ministério da Saúde, desde agosto de 2006, pelo menos 60 pessoas morreram em filas sem conseguir operações. A demora foi tanta que 199 doentes perderam a indicação clínica.

“Causa perplexidade o fato de que, apesar de essas unidades terem orçamentos generosos, haja tantos pacientes esperando por uma cirurgia” diz o defensor federal Daniel Macedo (titular do Segundo Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva) que têm até março para apresentar um plano para acabar com as filas em um ano.

“Uma moradora do Méier (Rio de Janeiro), dona de casa, Leidimar Maria da Silva, que teve um rim transplantado no Hospital Federal de Bonsucesso há um ano e sete meses, bateu à porta da unidade no início de dezembro com uma trombose no braço esquerdo. Sem vaga no setor de transplantados, acabou na emergência que funciona em contêineres há quatro anos. Lá, ficou das 18h daquele fim de tarde até as 9h do dia seguinte, sentada numa cadeira, sem água até para tomar remédios.”

O drama de Leidimar não é um caso isolado. Pacientes têm que conviver com a precariedade dos seis hospitais gerais federais da cidade, tendo um déficit de 1.226 médicos. Os pacientes enfrentam ainda longas filas por cirurgias. Uma ata de audiência de conciliação na 3ª Vara Federal — resultado de uma ação movida pela Defensoria Pública — revela o número de pessoas que aguardam a vez para serem operadas nessas unidades: 15.591.


Segundo os relatos citados, concluímos que as condições de atendimentos hospitalares no Brasil estão em situações precárias, com falta de estrutura, médicos e leitos. Não apenas no Rio de Janeiro mas em várias outras regiões do Brasil, sabe-se que mais de 75% da população brasileira depende exclusivamente do SUS (sistema único de saúde), e portanto necessita que consiga resolver as necessidades das pessoas que dependem dessa sistema de saúde como único recurso. Conclui-se que falta muito para atender as expectativas da própria população brasileira em relação a saúde pública do nosso pais, como então conseguiríamos atender as necessidades de pessoas de outros países que vêm para o nosso com a intenção de melhorias em suas vidas, ressaltando que falta muito ainda para atendermos as nossas necessidades e para chegarmos a uma solução de termos algo que realmente funcione para a nossa população.

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